AMOR AO DINHEIRO
I Tim. 6:10, 11 – "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.
O Dr. R. Newton relata a triste história de um marinheiro que se demorou numa pequena pousada na aldeia da Normândia. Pagou o jantar e o alojamento de uma noite. O proprietário e sua esposa eram anciãos e de aparência pobre. O marinheiro convidou-os a jantar com ele e durante a refeição lhes perguntou algo sobre seus familiares, principalmente sobre o filho que desde muito jovem se tornou marinheiro. Os pais supunham que estava morto, pois durante muito tempo não ouviram nada dele. Na hora de dormir, a mulher conduziu o marinheiro até seu quarto. Este lhe disse boa noite e deslizou em sua mão uma moeda de ouro. Ela mostrou ao marido e ambos se deleitaram olhando-a. Sabiam que o marinheiro possuía mais ouro. Durante a noite o assassinaram em sua cama e tomaram todo seu dinheiro.
Muito cedo, na manhã seguinte, dois parentes dos proprietários vieram perguntando onde estava o marinheiro. Ambos responderam que havia ido embora. "Não é possível – disseram os parentes – porque era filho de vocês, o filho que voltou ao lar para passar a vida com vocês. Disse-nos que permaneceria com vocês uma noite, sem dizer-lhes que era seu filho, para ver quão bondosos vocês poderiam ser com estranhos". Tinham assassinado seu próprio filho, pelo abominável amor ao dinheiro!
Quantos estão dispostos a vender sua alma ao diabo por uma bolsa de ouro! – Keith L. Brooks.
A ESCRAVIDÃO DO DINHEIRO
Um comerciante, que ia muito bem de negócios, foi ficando cada vez mais indiferente a sua fé, à medida que prosperava financeiramente. Afinal, afastou-se inteiramente da igreja. Então o visitou um velho amigo que, depois dos cumprimentos, colocou sobre a mesa uma folha de papel, na qual estava escrita uma palavra.
– Você é capaz de ler esta palavra?
– Perfeitamente: Deus.
Então o amigo tirou do bolso uma moeda, colocou-a sobre a palavra e perguntou:
– É capaz de ler, agora, o que está escrito aí?
– Não.
– E por que não?
– Porque a moeda está encobrindo a palavra.
Então o velho falou, com toda seriedade:
– Ó meu amigo, é sempre assim: o dinheiro encobre a Deus de nossa vista. Como você ficou rico, já não enxerga a Deus nem a Sua causa. Não quer desviar-se do seu falso caminho?
VALIOSA OPINIÃO DE UM FINANCISTA MODERNO
John D. Rockefeller, falecido em 1937, com a idade de 97 anos, não só freqüentava assiduamente a igreja, como, também, muitas vezes tomava a palavra nos estudos bíblicos. Num desses estudos bíblicos deu o testemunho seguinte, com respeito ao seu êxito extraordinário:
"Considero meu dever ganhar todo o dinheiro que possa ser ganho de modo honrado, mas também dar todo o dinheiro que se possa dar."
"Que é o êxito? É dinheiro? Então é muito pouco..."
"Quem é o mais pobre no mundo? Eu lhes direi: O mais pobre que eu conheço, é o que nada possui além de dinheiro." – Kraft und Licht.
RICO PARA COM DEUS
Luc. 12:20, 21
Um negociante descansava em sua cadeira predileta, uma noite de inverno. Enquanto o fogo flamejava e crepitava, meditava no futuro. De repente, sentiu que alguma coisa estava ao pé dele. Sobressaltado, ergueu os olhos para o rosto de um estranho. "Senhor", começou ele a dizer, "vim para dar-lhe qualquer coisa que deseje. Pode pedir o que quiser, e a terá." Com o rosto iluminado pelo que lhe parecia uma idéia tremenda, o negociante respondeu: "Quero ver um número do "New York Times" (O Tempo de Nova York) datado de hoje a duas semanas."
"Você o terá", prometeu o visitante, e instantaneamente foi colocado nas mãos do homem o jornal que ele pedira. O negociante folheou-o rapidamente, até que chegou à última página. Correu a vista nas colunas da página que trazia os títulos de crédito.
"Estou com a fortuna feita!", exclamou. "Posso ver como irá o mercado daqui a duas semanas. Comprarei; venderei; serei milionário dentro de quinze dias." Rabiscou algumas notas acerca das compras e vendas que desejava fazer, depois olhou o resto das páginas. A situação internacional – nada de surpreendente aí. Crimes – como de ordinário. Esportes – alguns novos recordes. Ao olhar rapidamente as colunas da página de obituário, porém, viu um nome familiar. Era o seu próprio. Com o temor a apertar-lhe o coração, leu que, três dias antes da data do jornal, ele falecera.
Como o louco no texto de hoje, o negociante nesta parábola moderna viu de repente a vida sob nova perspectiva. Sentiu como nunca antes que apenas uma pulsação se acha entre nós e a eternidade. Viu a importância de ser "rico para com Deus", de empregar os bens, não para fins egoístas, mas para beneficiar os outros. Aprendemos nós essas lições tão bem como devemos?
AMBIÇÃO
Jó 1:21
Ablávio, o maior dignitário de Constantino Magno, não pensava noutra coisa senão em ajuntar dinheiro; jamais pensava na morte ou no Céu. Um dia, o imperador, tomando-o pela mão, disse-lhe: "Quando acabaremos, meu caro Ablávio, de acumular tesouros na Terra?"
Depois, traçando na areia uma sepultura, acrescentou: "Ajunta, se você puder, todas as riquezas do mundo, porque você não terá na morte isto que aqui você vê, caso o sepultem os homens."
Triste verdade, terrível prognóstico! Ablávio, depois de morto, foi cortado em pedaços, nada deixando que se pudesse levar ao túmulo. "Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá." – Lição dos Fatos.
RESULTADO DA NEGLIGÊNCIA
Numa furiosa tempestade no mar, um navio de emigrantes foi arrastado para longe de sua rota, e soçobrou perto de uma ilha desabitada. Os passageiros conseguiram escapar a nado para a ilha e salvar algumas coisas do navio, entre elas algum alimento, ferramentas e sementes. O solo da ilha era fértil e o clima ameno.
Não sabendo quanto tempo levaria para lhes vir socorro, os homens resolveram plantar as sementes imediatamente, sem perda de tempo. Antes disso, porém, um grupo de pessoas que tinha penetrado no interior da ilha, para ver os recursos que havia, avisou que haviam encontrado ricas jazidas de ouro.
Imediatamente se esqueceram de tudo o mais, mesmo da semeadura, e todos correram a cavar a terra em busca de ouro. Como se alegraram quando viram o monte de ouro bruto! Estariam ricos, quando o navio de socorro viesse buscá-los.
Mas passou o Verão, e a horta ficou por ser feita. Demasiado tarde viram que haviam negligenciado a coisa mais necessária – sua provisão de alimento. Febrilmente puseram-se a lançar as sementes, mas chegou o inverno. O suprimento que tinham trazido do navio soçobrado acabou-se e na ilha não se encontrava alimento bastante para todos. Quando se tornavam cada vez mais fracos, seus olhos pousaram naquele monte de ouro. De que lhes adiantava agora, que estavam à beira da morte? O mais rico tesouro do mundo não lhes servia de alimento agora.
O "AMÉM" FICOU PARADO . . .
Um velho pregador, num culto de oração, orava da seguinte maneira:
– Senhor, ajuda-nos a confiar-Te nossos corpos.
– "Amém", responderam todos com o mesmo calor de sempre.
– Senhor, ajuda-nos a confiar-Te nosso dinheiro.
A esta petição, o "amém" não saiu dos lábios.
Não é verdadeiramente estranho que quando a religião toca nos bolsos de algumas pessoas esfria nelas o entusiasmo e faz emudecer seus lábios? – Estandarte Cristão.
GLÓRIA OCULTA
Prov. 2:4
Muitos tesouros escondidos são, às vezes, revelados por formas bem estranhas.
Ocorreu um caso interessante em Londres: numa velha igreja construída pelo Sr. Christopher Wren, arquiteto de St. Paul's, descobriu-se um belo teto pintado pelo famoso artista Sir James Thornhill, há duzentos anos.
Apesar de ser um artista de verdadeira distinção, o seu trabalho, que era em geral de gênero decorativo, tem sido estragado com o decorrer dos anos; torna-se, portanto, maravilhoso encontrar-se uma obra sua depois de tanto tempo.
A beleza da pintura do teto foi revelada com a queda de uma laje que abriu uma entrada aos raios do Sol. H se colocam algumas lâmpadas de forma tal que, estando acesas, deixam transparecer ao visitante a beleza daquela obra de arte, por tantos anos desconsiderada.
A vida também está cheia de semelhantes revelações. Um raio de luz pode, muitas vezes, descobrir coisas inesperadas e em lugares onde talvez ninguém as imaginasse.
A viúva pobre que deu suas moedinhas, provavelmente havia estado a fazer ofertas e coisas semelhantes por muitos anos sem que o resto do mundo o soubesse.
Um dia, no entanto, aconteceu que o raio revelador iluminou sua vida e agora por todas as partes onde o Evangelho é pregado se menciona aquela ação amável e tão bela.
Há casos, todavia, em que o raio não brilha mas a beleza, embora oculta, lá se encontra.
Neste mundo moderno geralmente a luz é focalizada sobre as coisas inaproveitáveis, enquanto os atos nobres são postos às escuras.
É bom pensarmos nas vidas honestas e louváveis que nunca foram reveladas e lembremo-nos de que "aquele dia" há de raiar em breve quando tudo será descoberto, seja bom ou mau.
Grande revelação haverá! – Christian Herald.
A ECONOMIA DO TEMPO
Havia um colono que era conhecido por sua extrema economia. Aconteceu que certo dia caiu numa cisterna, mas, sabendo nadar, manteve-se sobre a superfície d'água e a seus gritos veio correndo sua esposa que lhe disse:
– Vou tocar o sino do meio dia e os rapazes que estão na lavoura virão ajudar você a sair.
– Que horas são? perguntou ele.
– São onze horas.
– Então não os chame; deixe-os trabalhar até ao meio dia. Eu sei nadar e conservar-me-ei sobre a água até que venham.
– O Colportor.
SERVIR A DEUS OU AS RIQUEZAS?
Mat. 6:24
O termo "mamon" quer dizer riquezas. Era o nome de um ídolo adorado como o deus das riquezas. Talvez os judeus nunca tenham adorado esse ídolo, mas empregavam a palavra para significar riqueza.
"Praticar boas ações em nome de Jesus, e viver para ele dia a dia, há de trazer-nos galardão no Céu. Estas coisas, mostra-nos Jesus, serão depositadas em nosso favor em cima no céu, até ao dia em que formos viver com Ele. Devemos buscar fazer com que tudo reverta para Jesus aqui em baixo, para podermos receber abundante recompensa no porvir; e no próprio fazer essas boas obras aqui, fruiremos, ao mesmo tempo, a mais profunda alegria em nosso coração.
"Uma das piores armadilhas que Satanás prepara para as pessoas, é fazê-los cobiçar as riquezas e tesouros deste mundo, os quais não poderão levar consigo ao partir. Ai! quantos dos que têm amontoado grandes riquezas aqui, não passam de pobres mendigos quando chamados a comparecer diante de Deus!
"Jesus diz: 'Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração'. Quão pouco a maioria pensa em Sua causa e nas necessidades dos que nos rodeiam, em comparação com as coisas que queremos para nosso próprio prazer! Quanto do que adquirimos é apenas para nossa satisfação egoísta, ou para economizar para o futuro! 'Quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus" (Col. 3:17), disse o apóstolo Paulo. O viver assim é entesourar no céu. É pôr riquezas no banco do céu, das quais fruiremos por toda a eternidade."
– Children's Gospel Commentary.